MP3 da Semana
Madonna - Deeper and Deeper


Perfil
Nome: Katherine Lopes
Nasc.: 10 de julho
Signo: Câncer
Cidade: Santos | SP | Brasil
Filho: Matheus 21-01-1999
Profissão: Webdesigner / Webmaster
Veja meu perfil completo


Dê um click


Categorias


Posts Recentes


Arquivo Mensal


Número de Visitas


segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Crer, Poder e Conseguir

Existem pessoas muito capacitadas que não tem sucesso profissional, o mundo está cheio delas.
A pergunta que sempre surge é: -Porque não tenho sucesso? O que há de errado comigo?
São perguntas comuns, porém difíceis de responder. No meu caso, creio muito em um ditado popular que diz: "Quando queremos muito algo e nos concentramos, as forças do universo conspiram a nosso favor". Não é que dá certo?
Meu projeto de vida, meu sonho, minha realização pessoal, não está em casar e virar uma dona de casa padrão, ter uma penca de filhos e ser feliz para sempre ao lado de um príncipe encantado, com cara de garoto propaganda de shopping center, não mesmo! Minha meta é ser uma profissional reconhecida e valorizada pelo meu trabalho, trabalhar muito e ganhar de acordo, ou seja, quero ganhar muito dinheiro. Isso trará resultados, como poder dar uma educação de qualidade pro meu filho e vê-lo crescer saudável, feliz e cercado de tudo que precisa, não ter que ficar horas na fila infinita do SUS caso tenha um problema de saúde, ou ter que vender o almoço pra comprar a janta. Dinheiro não traz felicidade, é verdade.. dinheiro manda buscar. É felicidade delivery caro colega!
Sou webdesigner, uma profissão que se banaliza mais e mais a cada dia. Isso graças aos webdesigners que se formam todos naqueles cursinhos de duas semanas que tem em qualquer esquina, e saem por ai fazendo sites por 30, 50 reais, muitas vezes até de graça. Raros são os clientes que sabem diferenciar a qualidade de um trabalho profissional, a de um trabalho amador. Os poucos que valorizam não mudam jamais, porém são poucos mesmo.
Então me vejo perdida num país que não regulamenta minha profissão, e isso só piora minha situação.
Mas acredito no meu trabalho, sei do meu valor e conheço meu diferencial. A cada porta que se fecha abrem-se dois portais, e são portais feitos em flash, hehehehehe...
Então inventei uma historinha para ilustrar minha situação. Ai vai:

“Eu nasci com uma missão, meu nome é Trabalho, meu sobrenome é Sucesso, mas muitos me chamam de Paciência. É fácil me achar, ando sempre pelo mesmo caminho, se chama Felicidade. Moro no alto de uma montanha chamada Vitória, lá os ventos fortes trazem inspirações para minhas criações, afinal, minha missão é fazer Arte e transformá-la em alegria e oportunidade para muitas pessoas. Minha família e amigos chamam-se Vida, eles são fundamentais, todos moram nos arredores da montanha para proteger a minha Vitória, sem eles há o risco da montanha cair. O número de pessoas que compõe a minha Vida aumenta a cada dia, conseqüentemente minha Vitória se fortalece. Do lado da minha casa tem uma árvore muito grande chamada Reconhecimento, todos os dias pela manhã saio para colher os frutos que ela dá. Não faço plano, aproveito meu dia, curto cada momento, pois são únicos e maravilhosos. Há muita coisa linda me aguardando na Felicidade, mas não tenho pressa não devo correr, cada uma delas tem sua hora certa de acontecer, a Paciência sabe esperar”.

Isso tem dado muito certo.
Estou em uma fase tão boa de trabalho, que pela primeira vez estou tendo o luxo de dispensar serviço, não pego mais clientes para novos sites até janeiro de 2008, pois estou abarrotada de trabalho até lá. Tenho dois grandes sites, e uma BIG animação em flash - trabalho longo e demorado, porém é a coisa que mais gosto de fazer. E todos trabalhos bons, clientes fixos e certos, rentabilidade SENSACIONAL.
Agora volte às perguntas do primeiro parágrafo, minha resposta está na minha historinha.
Acredite em você, ande com suas qualidades profissionais estampadas na testa, não irá demorar a ser reconhecido e valorizado por elas.
Boa sorte.

Marcadores:


quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Urbanóides X Sertanejos

Certamente essas são as duas tribos mais antigas, e mais discutidas da humanidade. A diferença clássica entre urbanóides e sertanejos está em seu modo de vida, e assim como tudo possuem seus dois lados, seus prós e contras.

Sou uma urbanóide assumida, convicta, e feliz de minha posição. Já experimentei o gosto de ser sertanejo. O resultado foi que em poucas horas quase fui conduzida a um hospício, confortavelmente aconchegada em uma camisa de forças. Como diria minha avó: "-Cada um no seu lugar”.- E meu lugar é na metrópole.
Agora deixando minha posição de lado, vamos analisar as duas condições:

Urbanóides:
As pessoas que vivem em cidade grande, têm a sua disposição: informações; lazer; diversidade de culturas, gastronomia, arte e educação; são os primeiros, a saber, das novidades que chegam no mundo; podem sair de casa a qualquer hora do dia e terão acesso a qualquer comércio que tenham necessidade; podem trabalhar o dia todo, estudar a noite e fazer academia depois das 23hr; tem a facilidade de conhecer e fazer amigos das mais variadas regiões, etnias e culturas. Porém, para uma cidade ter essa classificação de CIDADE GRANDE ou METRÓPOLE, há a necessidade de que as pessoas trabalhem duro, muitas horas por dia. Tornam-se andarilhos perdidos no meio do mar de gente que se espalham pelas ruas e muitas vezes não dispõe de tempo para aproveitar as maravilhas que a cidade grande proporciona. Tornam-se pessoas frias, mas não por adotarem esta personalidade, e sim, por viverem ligados em 200v por 24hr/dia e muitas vezes passarem pela rua ao lado de um conhecido e nem perceber a presença da pessoa, a fim de dar um bom dia. Urbanóides que moram por anos em um condomínio e mal sabem o nome de seu vizinho, ou podem parar sua rotina diária para ir a festa de um parente ou amigo que faz aniversário. Não podem deixar os filhos brincando, sozinhos, descalços, jogando bola com os amigos na rua no final da tarde sem temer um assalto ou um acidente de carro que geralmente acontece na esquina de sua casa na hora do rush. Sem contar o fato de que no verão há uma concentração em massa de pessoas nos hospitais fazendo inalação devido ao nível alto de poluição que se instala sobre a cidade, afinal, onde há muita gente há muitos carros.

Sertanejos:
Ao contrário dos urbanóides, a vida em cidades pequenas é mais tranqüila, suave, livre de poluição, pois a maioria locomove-se de cavalo ou bicicleta, afinal, tudo é muito perto. Os vizinhos de conhecem, as cunhadas tomam chá da tarde juntas, as crianças brincam nas ruas sem medo de serem atropeladas, pode-se tomar um banho de cachoeira no final do dia, ou sentar na praça e jogar um dominó com os amigos. É normal cumprimentar todos que passam a seu lado na rua: “-Dia. –Tarde. –Noite”.– porque, afinal de contas não há necessidade de dizer o BOM na frente do cumprimento, é perca de tempo, é gasto desnecessário de saliva haja vista que a pessoa já sabe o que você quer dizer. Um maço de alfaces no mercadinho da esquina custa R$ 0,50 e o xuxu pode pegar na casa da vizinha que tem plantação. O prefeito passeia pelas ruas de cavalo, conhece cada morador pelo primeiro nome, e sua casa nem precisa de segurança armada. Porém, são pessoas que vivem cercadas de limitações culturais. Caso seus filhos queiram fazer um curso superior, terão que mudar de cidade. As opções de trabalho são restritas ao comércio, rural ou serviço público. A maioria dos sonhos das pessoas não ultrapassam a fronteira da cidade, afinal de contas, é meio assustadora a vida na cidade grande.

A questão é que, no final das contas urbanóides e sertanejos dependem um dos outros, pois um precisa dos alimentos produzidos no campo, e o outro precisa do enlatado fabricado na metrópole. Um precisa da notícia que vem das pequenas cidades com suas festas country e movimentos em prol da preservação da natureza, e o outro precisa do aparelho de TV e do âncora do telejornal para passar a notícia. Somos todos complementos, mãos e braços do mesmo corpo, e apesar das diferenças não deve haver preconceito, pois sem os sertanejos os urbanóides não existiriam, e vice-versa.

Marcadores: